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Culturas | Citros

CANCRO CÍTRICO

O cancro cítrico ataca todas as variedades e espécies de citros e constitue-se numa das mais graves doenças da citricultura brasileira. 


Hospedeiro
Citrus spp


Agente etiológico
Bactéria: Xanthomonas citri subsp. citri,


Sintomas
Folhas: O primeiro sintoma visível é o aparecimento de pequenas lesões
salientes, que surgem nos dois lados das folhas, sem deformá-las. As lesões aparecem na cor amarela e logo se tornam marrons. Quando a doença está em estágio mais avançado, as lesões nas folhas ficam corticosas, com centro marrom e um anel amarelado em volta.
Frutos: A doença se manifesta pelo surgimento de pequenas manchas
amarelas, com um ponto marrom no centro, que aos poucos vão crescendo e podem ocupar grande parte da casca do fruto. As manchas são salientes, mais superficiais, parecidas com verrugas, de cor marrom no centro. Em estágio avançado, as lesões provocam o rompimento da casca.
Ramos: As lesões também são salientes, na forma de crostas de cor parda.


Manejo
Como não existe método curativo para a doença, a única forma de eliminar o cancro cítrico é por erradicação do material contaminado. No entanto, só a erradicação das árvores contaminadas não garante a eliminação da bactéria causadora do cancro cítrico. Também é importante eliminar as rebrotas que surgem na área onde foi realizada a erradicação e queima das árvores. Essas rebrotas podem estar contaminadas pelo cancro cítrico. Todo o material, máquinas e implementos usados na eliminação das rebrotas devem ser pulverizados com bactericida. A área onde o foco da doença foi encontrado fica temporariamente interditada. Os demais talhões podem ser comercializados, depois de inspecionados. Não é permitido o replantio de citros por um período de dois anos, nas áreas que tiveram plantas erradicadas por causa da doença.


Fontes
http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-vegetal/cancro-citrico

Imagens:  Maurício Sangiogo.

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